terça-feira, agosto 16, 2011

Epílogo


Encantada com o olhar dos pássaros, a calma com que eles avistam os céus e voam numa brisa de liberdade. Liberdade dos românticos, dos loucos, dos cegos de amor. Amor ilusório, que sopra no coração, aperta as entranhas e morre quando não mais se tem razão. Daqueles que cantam estes verdes mares e os campos de um azul celeste arborizado, porque o amor confunde as cores, não existe distinção, tudo é uma coisa só, lindo e inconsciente, um som, que adormece o sentido humano, porque mais nada importa. Sorrir chorando, chorar sorrindo, chorar e sorrir de novo, até a última folha de outono no chão cair.

Na fumaça do trem


Incompleta, natural, de áreas distintas, sou da galáxia horizontal, do fim do mediterrâneo, da linha que divide o céu das águas profundas oceânicas. Em viagem num trem de saturno, encontrei-me com infinitas mentes brilhantes, absurdamente insensatas, os mesmos cansados de suas vidas monótonas lunáticas. No mesmo tempo em que me vi cercada de seres enganosos, aproveitadores de nossa inocência passada, quando fomos dizimados por aqueles que se diziam civilizados.
Em minha filosofia interna sou poeta, o lado de fora de nada tenho proveito, exceto os olhos, que são as portas do coração.

sexta-feira, agosto 05, 2011

Sobre Algumas Conclusões


Online agora. Começando com o café tragado todas as manhãs, insípido e solúvel, um pouco igual ao de todo mundo, em pó. Legalizando as ideias de quem vive ao vento, o rugir de um motor de carro desolado e alguém que grita por socorro: " Me ajuda! ". Aqueles à margem da sociedade. Anjos que convivem conosco, mas não os enxergamos, ignoramos estes pequenos iguais a nós. Offline agora. Vou vender alguns sonhos.
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